Cresce o número de profissionais autônomos no país
No segundo trimestre de 2021, o trabalho por conta própria no Brasil — que também inclui o que os brasileiros chamam de “bico” — chegou a 28,3% (24,8 milhões de pessoas) de toda a população ativa no mercado de trabalho no país. Os dados foram divulgados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no segundo semestre do ano passado.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a alta foi de 4,2% (mais 1 milhão de pessoas). Já em um ano, o contingente de pessoas que trabalham por conta própria aumentou 14,7% (3,2 milhões de pessoas).
Em reportagem sobre o assunto, o portal G1 informou que “o salto do número dos trabalhadores por conta própria foi o grande responsável pelo aumento do número de ocupados no país e pela redução da taxa de desemprego”. Segundo o portal de notícias “de cada dez novos postos de trabalho adicionados no país no último ano, sete foram por conta própria”.
As informações também apontam que apenas 23% dos profissionais por conta própria atuavam com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
“O rendimento médio dos trabalhadores por conta própria no segundo trimestre foi de R$ 1.828, bem abaixo da média do país (R$ 2.515) e do trabalho com carteira assinada (R$ 2.375). Para quem atua por conta própria sem CNPJ, foi ainda menor, de R$ 1.423”, destacou a reportagem.
Sobre a taxa de desocupação no mesmo período
Os dados do IBGE também mostraram que, no segundo trimestre do ano passado, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,1%, ante os 14,7% do primeiro trimestre. Por sua vez, a quantidade de desempregados caiu de 14,8 milhões para 14,4 milhões no período.
O levantamento mostra que a ocupação no segundo trimestre se concentrou, principalmente, em atividades relacionadas à alojamento e alimentação (alta de 9,1% na comparação com o 1º trimestre), construção (5,7%), serviços domésticos (4,0%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%).