ESG — a sigla que descreve boas práticas em ascensão no mundo corporativo

Haroldo Jacobovicz
4 min readJan 24, 2023

Provavelmente você já ouviu falar na sigla ESG — Environmental, Social and Governance — que reúne práticas ambientais, sociais e de governança das empresas. A sigla ganhou relevância no mundo corporativo e está entre as tendências para 2023, como já sinalizei por aqui antes.

Segundo informações do jornal Valor Econômico, a busca pelo termo ESG na internet triplicaram entre 2021 e 2022. Os indicadores foram comprovados a partir de levantamento do Google Trends. O estudo mostra que o assunto tem mais força no Brasil do que nos demais países da América Latina porque os brasileiros pesquisaram mais a respeito no período do que seus conterrâneos latino-americanos.

O fenômeno é reflexo da força que o ESG, termo cunhado em 2004 em relatório do Pacto Global, braço da Organização das Nações Unidas (ONU), ganhou no mundo corporativo. Mas, a que exatamente Environmental, Social and Governance se refere?

Na tradução livre para o português, “Environmental, Social and Governance” significa “Ambiental, Social e Governança”. Na prática é um conjunto de boas práticas ou padrões definidos por uma empresa para medir se ela está sendo ambientalmente sustentável, socialmente consciente e bem gerenciada. No campo dos negócios, a expressão está atrelada a aspectos como responsabilidade socioambiental, reputação e credibilidade.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) considera que ESG mostra o quanto um negócio está buscando maneiras de minimizar os seus impactos no meio ambiente, de construir um mundo mais justo e responsável e de manter os melhores processos de administração com gestão qualificada de processos e alto nível de transparência.

Confira alguns exemplos de práticas ESG, segundo o Sebrae:

Na área de Environmental (ou Ambiental)

  • Busca por alternativas sustentáveis para a redução do impacto no meio ambiente;
  • Redução na emissão de poluentes;
  • Boas práticas em embalagens, geração, cuidado e descarte de plásticos e outros materiais; e
  • Gerenciamento correto do descarte de lixo.

Na área Social

  • Aderência aos direitos trabalhistas;
  • Valorização da saúde e segurança no ambiente de trabalho;
  • Apoio à diversidade e inclusão;
  • Posicionamento da empresa em causas e projetos sociais; e
  • Atuação com a comunidade.

Na área de Governance (ou Governança)

  • Adoção de políticas para o controle dos processos;
  • Comportamento e política institucional relacionados às práticas anticorrupção (lavagem de dinheiro e trabalho escravo, por exemplo);
  • Transparência na política de remuneração dos diretores;
  • Valores, postura moral e ética nos negócios;
  • Valorização da prestação de contas e da responsabilidade corporativa; e
  • Veracidade das informações relativas a produtos e processos da empresa.

Ainda, para o Sebrae, as boas práticas ESG, podem atuar como fatores de competitividade no ambiente de negócios. Isso porque a sociedade e o mercado veem com bons olhos empresas que têm preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança. Dessa forma, ESG pode somar como um diferencial competitivo e uma forma de atrair investidores para o negócio.

Outras vantagens para negócios que aderem a práticas ESG, de acordo com o Sebrae:

  • Menor risco de enfrentar problemas jurídicos, trabalhistas e fraudes;
  • Redução dos custos operacionais e ganhos de produtividade;
  • Fidelização de clientes que valorizam o consumo de produtos e serviços sustentáveis;
  • Melhoria na imagem e reputação da marca;
  • Emissão de greenbonds, que são títulos de dívida para projetos que promovem impactos positivos no meio ambiente;
  • Acesso às linhas de crédito verde; e
  • Melhores índices de satisfação, atração e retenção de talentos.

E, então, a sua empresa ou as empresas que você conhece estão alinhadas a essa tendência para 2023? Independente da sua resposta, vale conferir o que o computador virtual Arlequim tem a oferecer como alternativa sustentável para a redução de impacto ambiental. Além de reduzir o consumo de energia elétrica no ponto de uso, ele aumenta a vida útil de equipamentos em até 50% evitando o descarte tão frequente de eletroeletrônicos defasados.

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Haroldo Jacobovicz
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Written by Haroldo Jacobovicz

Engenheiro Civil, Empresário e Investidor Brasileiro. Fundador da Arlequim Technologies S/A | Curitiba, Paraná Brasil | http://haroldojacobovicz.com.br/

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