Hiperautomação — você já ouviu falar? Se não ouviu, acredite, você devia!
A tecnologia é uma realidade que veio pra ficar e transformar nosso dia a dia, principalmente nas empresas. Como já conversamos — “a única constante é a mudança”. Em especial agora, que as inovações tecnológicas não param de aparecer, marcando cada vez mais presença em todos os segmentos de negócios e na vida das pessoas. Sendo assim, é importante nos mantermos abertos para o novo!
Por isso, resolvi falar sobre um conceito que tem muito a ver com aceitar esse processo de constantes transformações, principalmente tecnológicas, para não perdermos os benefícios que podem trazer e não ficarmos para trás. Eu me refiro ao conceito de “hiperautomação”. Você já ouviu falar desse termo?
Mais do que a “simples” automação de processos (que pode se referir a apenas uma função ou segmento da empresa), a hiperautomação é peça-chave dentro do universo da transformação digital. Como o próprio nome sugere, ela consiste em ampliar essa automação para os mais diversos processos empresariais — desde o recrutamento de novos funcionários até alguns níveis de atendimento ao cliente, dentre diversas outras áreas.
A hiperautomação pode ser interpretada como parte de uma estratégia empresarial. Seu objetivo é expandir o mais rápido e o máximo possível a automação de processos. E isso é realizado por meio da integração de várias ferramentas, tecnologias e plataformas — como Inteligência Artificial (IA), Machine Learning (ML) e Robotic Process Automation (RPA) — que precisam trabalhar em conjunto, de forma orquestrada.
A ideia com a hiperautomação é retirar as pessoas de atividades operacionais para ganhar em aspectos como:
- O aumento da velocidade dos processos;
- O aumento da produtividade da empresa;
- A redução da ocorrência de falhas humanas nos processos; e
- Principalmente, o ganho de tempo das equipes — visto que os colaboradores podem focar em questões que exigem mais pensamento estratégico e raciocínio humano.
Contudo, para conseguir aderir à hiperautomação de forma realmente eficaz para o negócio, é crucial saber reconhecer as possibilidades. É preciso identificar quais são, de fato, as tarefas repetitivas, rotineiras, que não dependem, necessariamente, da intervenção humana e, só então, realizar os investimentos tecnológicos capazes de otimizar o andamento da empresa de forma geral. Além disso, não se pode esquecer que essas mudanças exigem mais do que planejamento técnico — também é fundamental fazer o treinamento e adaptação das equipes para mantê-las engajadas e dedicadas.
A hiperautomação é uma forma de agregar valor ao empreendimento e torná-lo mais competitivo no mercado. Até arrisco a afirmar que ela já não é uma escolha das empresas, mas passou a ser obrigatória na agenda das organizações quem desejam crescer e não ficar para trás no mundo dos negócios!