Música: um passeio do vinil ao streaming

Haroldo Jacobovicz
3 min readApr 10, 2024

A quantidade de players de música que você conhece denuncia a sua idade. Claro, se além de ter ouvido falar, você também tiver realmente usado em algum momento da sua vida diferentes “tocadores de música” para escutar seus cantores ou bandas favoritas. E digo isso por experiência própria!

Sou empresário e investidor brasileiro do segmento da tecnologia há mais de 30 anos, e atual presidente do Conselho de Administração da Arlequim Technologies — empreendimento que, em parceria com a minha sócia, Noeli Isfer, fundei em 2021 e, hoje, é uma das maiores empresas do país no campo da virtualização de computadores. Mas, sou também um curitibano nascido em 1961 que — mesmo sendo entusiasta do streaming — conheci muitas formas de ouvir música até chegar à praticidade que temos no século XXI.

Posso afirmar que vi e vivi várias transformações registradas ao longo das últimas décadas neste campo. Na minha linha do tempo, meu ponto de partida é o disco de vinil, hoje considerado artigo de colecionador. Depois dele, veio a fita cassete, o CD, o MP3, o Ipod e finalmente, a tecnologia de transmissão de conteúdo online que revolucionou o mercado audiovisual: o streaming.

Youtube Music, Spotify, Deezer e Apple Music são algumas das opções mais populares entre as plataformas de streaming — e provavelmente você utiliza uma delas no seu dia a dia. O meu e o seu artista preferido estão pertinho, a um clique de distância, seja dentro do carro via aplicativos de “car play”, ou via aparelhos conectados como smartphones, smart TVs, tablets ou computadores em casa, no trabalho, na academia, no parque e em qualquer lugar onde o aparelho puder ficar ligado.

A música que a gente quiser, na hora que a gente quiser, sem precisar ir a uma loja física ou virtual. Isso é realmente impressionante do ponto de vista de alguém que já usou um toca-discos ou uma vitrola, rebobinou uma fita cassete e esperou ansiosamente pelo lançamento de um CD inédito como única forma de reproduzir uma música nova, tocada exclusivamente nas emissoras de rádio ou em shows presenciais.

Confesso que, dentro da minha linha particular de evolução tecnológica, sou muito fã do Shazam. De longe, é meu aplicativo preferido relacionado ao mundo da música porque além de reproduzir as faixas, consegue identificar canções a partir de apenas um trecho específico, exibindo em tempo real o nome do artista, álbum, letra etc. Assim, ficou muito mais fácil descobrir artistas novos e pouco conhecidos depois de ser atraído por uma música que você nunca tinha ouvido antes, seja em um filme no cinema, em uma série na TV ou em um restaurante, por exemplo.

O Shazam é um aplicativo de reconhecimento musical que considero fascinante. Basta abri-lo no seu celular, deixá-lo “ouvir” a música em questão de qualquer fonte, dar alguns segundos para ele e, pronto, lá está a composição pi p artista que você estava procurando. As faixas ainda podem ser adicionadas às suas playlists do Spotify ou do Apple Music.

Tudo isso só me faz ficar ainda mais fascinado com o poder da tecnologia. Olhando para trás, é extraordinária a evolução que já aconteceu e continua acontecendo graças ao avanço dos recursos tecnológicos. Mesmo que ainda não haja carros voadores circulando pelas cidades, testemunhamos uma evolução em todas as frentes cada vez mais rápida e diversificada.

O progresso dos canais audiovisuais é uma reflexão que veio na minha cabeça nos últimos dias e considerei relevante compartilhar com vocês. Especialmente, porque tenho a perspectiva de alguém que já viveu muitas mudanças tecnológicas desde a década de 1960 e permanece curioso e aberto quanto a novas aplicações que surgem todos os dias. Que possamos sempre fazer o melhor uso delas, com consciência e discernimento!

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Haroldo Jacobovicz
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Written by Haroldo Jacobovicz

Engenheiro Civil, Empresário e Investidor Brasileiro. Fundador da Arlequim Technologies S/A | Curitiba, Paraná Brasil | http://haroldojacobovicz.com.br/

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