Tecnologia na educação: sete em cada dez professores concordam com o uso da tecnologia no ensino, mas ainda há obstáculos
Nos últimos tempos, o uso da Inteligência Artificial (IA) virou assunto recorrente no mundo inteiro, visto que a ferramenta está revolucionando os mais diversos setores. O ponto é que, quando bem usada, ela pode ser muito útil para a sociedade — opinião que já compartilhei algumas vezes. Um bom exemplo é a sua aplicação na educação.
Em levantamento realizado com professores da rede de Educação Básica no Brasil, quase 75% concordam que o uso da tecnologia e da IA como ferramentas de ensino é benéfico. O percentual está na pesquisa “Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil”, divulgada no segundo trimestre deste ano pelo Instituto Semesp, entidade que representa instituições mantenedoras de ensino superior. O levantamento foi realizado com 444 professores de todas as regiões do Brasil, das redes pública (municipal, estadual e federal), e privada da Educação Infantil ao Ensino Médio.
A posição favorável não chega a ser unânime. Ainda há professores que desconfiam da contribuição do uso de tecnologias e da IA: 11,8% dos docentes entrevistados discordam parcial ou totalmente do uso; e 13,5% alegam não ter opinião formada sobre o assunto. É curioso notar, por outro lado, que quando perguntados sobre as melhorias necessárias para melhorar o ambiente escolar, os itens mais citados são: recursos tecnológicos como computadores, TVs, projetores, impressoras e internet de qualidade.
O grau de discordância com a frase: “O uso da tecnologia no ensino prejudica a qualidade de ensino” é de 89,9% enquanto o grau de concordância com a afirmação: “O uso da tecnologia facilita o ensino e a aprendizagem” é de 92,5%.
Na prática…
Quando questionados sobre as suas percepções, levando em conta a experiência de cada um em relação aos reflexos do uso de tecnologias e novas metodologias de ensino e aprendizagem, os professores apontaram como aspectos positivos:
- O maior acesso às inovações tecnológicas
- O acesso mais rápido à informação; e
- Uma aprendizagem mais dinâmica.
Mas também foram destacados pontos negativos como o menor nível de atenção dos estudantes, especialmente quando o assunto envolve uso excessivo de celulares para acessar redes sociais, jogos, comunicadores instantâneos etc.
Segundo a pesquisa, os professores ainda percebem outras adversidades como:
- As escolas não possuem estrutura tecnológica adequada;
- Os docentes têm dificuldade para acompanhar a evolução tecnológica; e
- Há falta de capacitação para os professores.
De acordo com os participantes da pesquisa, “a escola não consegue acompanhar o uso das novas tecnologias na velocidade que os estudantes conseguem” e isso “gera um descompasso entre a aula ministrada e a aula que os estudantes querem”.
Efetivamente, a pesquisa do Instituto Semesp apontou que apenas quatro em cada dez (39,2%) professores entrevistados sempre utilizam a tecnologia como ferramenta de ensino. Outros 49,8% usam o recurso às vezes; 8,2% raramente usam a tecnologia nas suas aulas; e 2,9% nunca utilizam a tecnologia como ferramenta de ensino.
Em relação à situação do acesso à tecnologia na escola em que lecionam, menos da metade (45,7%) dos docentes entrevistados disse que tanto professores quanto alunos têm acesso à tecnologia (uso de computadores, internet, entre outros) dentro do ambiente escolar. Em contrapartida, 7% afirmaram que ainda não há acesso à tecnologia dentro da escola. Outros 24,8% disseram que apenas os professores possuem acesso; 21,9% informaram que há um acesso restrito tanto para professores quanto para alunos; e 0,7% responderam que apenas os alunos possuem acesso à tecnologia na escola.
Analisando os dados da pesquisa à luz das mudanças provocadas pela tecnologia no comportamento das gerações que nascem e crescem conectadas é lógico concluir que a adoção sistemática das tecnologias em sala de aula é uma questão de tempo. E, possivelmente, um caminho sem volta.
De olho na evolução…
Ainda há muito para evoluir quando se olha para o contexto educacional. E algumas iniciativas podem contribuir positivamente nessa direção.
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