Autenticação multifator melhora a segurança no ambiente online

Haroldo Jacobovicz
3 min readMay 30, 2023

Ficar totalmente seguro de ameaças no ambiente online é uma missão difícil, mas existem mecanismos e boas práticas que contribuem para manter-se protegido. Recursos como um antivírus de qualidade e o uso da criptografia são fundamentais para blindar a sua vida digital. Além disso, a chamada autenticação multifator (MFA) pode ser uma importante aliada.

A MFA é uma forma de autenticação do usuário realizada por meio de dois ou mais fatores de verificação antes da liberação do acesso a determinada conta ou dispositivo. Ou seja, para que um acesso seja liberado, será preciso inserir outras informações além do nome de usuário e da senha.

A autenticação multifator requer pelo menos um fator adicional de verificação além do nome de usuário e senha — que pode ser, por exemplo, uma impressão digital, o reconhecimento facial, a validação de um código recebido por e-mail ou SMS, dentre outras opções.

O maior objetivo da autenticação multifator é, justamente, aumentar a segurança online. Em outras palavras, cria-se, por meio da MFA, camadas extras de segurança e, desta forma, reduz-se a probabilidade de acessos indevidos e ataques cibernéticos bem-sucedidos.

Provavelmente você já deve conhecer esse recurso. A autenticação multifator é bastante utilizada por alguns aplicativos, como os dos bancos digitais, e também pelo próprio Google. Ao utilizar esses serviços, muitas vezes eles oferecem ao usuário a opção de escolher por “deixar a minha conta mais segura” e “fazer a verificação em duas etapas”, que são formas de aplicar a MFA.

Vale destacar que existem, basicamente, três tipos de grupos de informações adicionais usadas na MFA:

  • O que abrange algo que o usuário sabe, ou seja, que é de conhecimento exclusivo da pessoa — como é o caso de um código extra ou PIN, que pode ser memorizado ou recebido por e-mail ou mensagem SMS; ou uma daquelas “perguntas secretas” em que, em teoria, somente o usuário saberá a resposta (como por exemplo, o nome do primeiro animal estimação, do livro preferido, da primeira professora);
  • O que abrange algo de posse, ou seja, que a pessoa tenha — um item específico sob posse do usuário, como um smartphone, token de segurança ou chave USB segura;
  • O que abrange algo inerente, ou seja, características físicas da pessoa — quando a verificação da identidade é feita a partir de características individuais do usuário, como, por exemplo, a impressão digital, o reconhecimento facial ou da voz, e a leitura da íris.

Pode parecer simples, mas a autenticação multifator é um recurso poderoso quando o assunto é segurança no ambiente online. Apesar disso, muitas vezes, resistimos, por falta de tempo, por acreditarmos que é algo que deixará nossos acessos mais demorados ou por não entendermos a real importância de habilitar esse mecanismo. E, dessa forma, acabamos por nos tornar alvos mais fáceis para ataques, clonagens e roubos de senhas.

E estar vulnerável na internet, especialmente quando isso acontece no meio corporativo, pode gerar muita — mas muita, dor de cabeça. Então, se você se deparar com essa opção, utilize-a!

Além disso, sempre que possível, priorize utilizar serviços e empresas que ofereçam a MFA como um recurso de segurança. É o caso da Arlequim Technologies, que trabalha com a virtualização de computadores para empresas e para o setor público. Na Arlequim, a segurança online dos clientes é levada muito a sério e a autenticação multifator é uma entre várias formas de otimizar a proteção contra os riscos cibernéticos, tema que está permanentemente no radar de toda a equipe.

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Haroldo Jacobovicz

Engenheiro Civil, Empresário e Investidor Brasileiro. Fundador da Arlequim Technologies S/A | Curitiba, Paraná Brasil | http://haroldojacobovicz.com.br/