Você já ouviu falar da IA Generativa? A democratização dessa tecnologia é uma tendência para 2024 e os próximos anos segundo o Gartner
Provavelmente você sabe do que se trata a expressão Inteligência Artificial Generativa (IA Generativa) e só não está ligando o nome às ferramentas tecnológicas correspondentes. Dois exemplos que já viraram clássicos: o famoso ChatGPT e o Google Bard. Ambos são ferramentas de IA Generativa que usam a tecnologia para criar conteúdo (podem ser textos, imagens, vídeos, áudios dentre outras variações).
A IA Generativa tem a capacidade de aprender padrões complexos de comportamento a partir de uma base de dados. Ela é treinada a partir de um grande conjunto de informações pré-existentes e, com base nisso, cria um padrão de construção de dados que resulta em conteúdos semelhantes ao que um humano produziria (um texto com linguagem natural, por exemplo).
Essa nova tecnologia ganhou força em 2023, mas também tem sido alvo de muita polêmica, tanto por questões de confiança nos dados gerados quanto por questões éticas. Controvérsias à parte, a Inteligência Artificial Generativa é considerada uma inovação, que tem ganhado o mercado. Sua disseminação está, inclusive, na lista das principais tendências tecnológicas para o ano que vem, elencadas pela Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas.
Segundo o que aponta a publicação — intitulada como “As 10 principais tendências tecnológicas estratégicas da Gartner para 2024” — divulgada em outubro pela empresa de consultoria, mais de 80% das empresas terão, até 2026, usado interfaces de programação de aplicativo de IA Generativa, modelos e/ou aplicativos habilitados para IA Generativa em ambientes de produção. Esse percentual representa crescimento considerável ante os menos de 5% registrados atualmente.
Para a Gartner, a adesão à IA Generativa é uma tendência diante do seu potencial de automatizar uma ampla variedade de tarefas, aumentar a produtividade, reduzir custos e contribuir com o crescimento das empresas. A publicação também avalia que a mudança será capaz de transformar a forma como as empresas competem e trabalham.
Mas, claro, quando o assunto é futuro, não há certezas e sim probabilidades que podem ser mapeadas e analisadas com base em dados. No último dia 30 de novembro, a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) reportou a fala do vice-presidente e chefe de pesquisa da Gartner, Chris Howard, afirmando que “avaliar os impactos, riscos e benefícios das tendências tecnológicas não é tarefa fácil devido à velocidade das mudanças“.
A nós cabe, daqui para frente, ficarmos de olhos bem abertos para ver o que acontece nos próximos anos!